primeiro de maio

Das conquistas do sufrágio universal ao sindicalismo médico

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Os direitos laborais que hoje temos por adquiridos foram conquistados à custa de muitas lutas e sacrifícios. A sua defesa deve manter-se não só pelos direitos de quem trabalha, mas também pela qualidade de vida da nossa democracia.

O voto universal, a criminalização do trabalho infantil, a conquista do salário, a Segurança Social, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os demais serviços públicos, o direito de organização sindical, a contratação coletiva, os limites da  jornada diária de trabalho de 8 horas, o direito a 2 dias de descanso semanal,  as férias pagas, a proteção na gravidez, as licenças de parentalidade, o direito à reforma, a proibição do assédio, são alguns exemplos de uma longa lista de direitos que foram conquistados pela luta dos trabalhadores e dos seus sindicatos mais combativos. Estes direitos, muitas vezes dados como adquiridos, são o resultado da luta de várias gerações e devem continuar a ser defendidos por todos nós e pelas gerações futuras.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e os seus sindicatos (Sindicato dos Médicos do Norte, Zona Centro e Zona Sul) cumpriram um papel fundamental na celebração dos Acordos Coletivos de Trabalho médico. Pela nossa mão e pela mão de quem nos antecedeu foi possível conquistar:

O aumento exponencial, no último ano, de inscrições nos sindicatos que compõem a FNAM, demonstra bem o envolvimento dos médicos na luta pela defesa da sua carreira e do SNS, nos locais de trabalho e na rua, com a FNAM a afirmar-se como uma das organizações sindicais que mais tem crescido e rejuvenescido a sua base.

A FNAM reconhece e assume a responsabilidade de continuar a representar e a defender os médicos, com força e de modo combativo, não cedendo a pressões para que o movimento sindical médico esmoreça ou se submeta a interesses alheios à dignificação da nossa profissão.

Assim, neste dia 1º de maio, os três sindicatos da FNAM saem à rua uma vez mais, e marcam presença nas manifestações no Porto, em Coimbra e em Lisboa, e saúdam o Dia Internacional do Trabalhador.