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FESAP solidária com a Greve de Médicos

A FESAP - Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, em comunicado, anuncia a sua solidariedade com a greve de médicos de 8, 9 e 10 de Maio.

A Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, FESAP, vem por este meio manifestar a sua solidariedade para com a Greve convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos e pela Federação Nacional dos Médicos para os próximos dias 8, 9 e 10 de maio. 

A FESAP saúde o facto de esta paralisação, à semelhança daquelas que os trabalhadores que representa vêm desenvolvendo, é mais do que simplesmente uma luta que procura defender os interesses de um determinado setor de atividade ou grupo de profissionais. 

A luta desenvolvida pelos médicos, tal como as levadas a cabo pelos demais profissionais que desempenham funções no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, procura, através do combate às lacunas e deficiências apontadas ao seu funcionamento, melhorar efetivamente os cuidados de saúde prestados aos cidadãos. 

Aliás, existe um conjunto de reivindicações que são transversais a todos os profissionais dos hospitais e demais organismos tutelados pelo Ministério da Saúde, nomeadamente: 

  • a falta de profissionais, que conduz à sobrecarga horária de todos quantos, com alto sentido de dever, recusam-se, apesar das dificuldades, a virar as costas aos utentes e pacientes; 
  • a não abertura de concursos que colmatem essa falta de profissionais; 
  • a desregulação das relações de trabalho que se traduz no recurso ao trabalho precário e à mão-de-obra barata; 
  • o recurso a serviços de outsourcing e a empresas de trabalho temporário para o desempenho de funções para os quais existem profissionais competentes no seio do próprio SNS. 

A FESAP espera que o Ministério da Saúde, à semelhança do que aconteceu recentemente com outras carreiras do setor da Saúde, abra os canais necessários para a concretização de processos negociais que conduzam à melhoria das condições de trabalho, do próprio SNS e, logo, da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. 

Lisboa, 7 de maio de 2018

© FNAM - Federação Nacional dos Médicos