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COMUNICADO

Tendo em conta a catástrofe decorrente da vaga de incêndios que assola o nosso país e que já provocou dezenas de mortes e de feridos, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) entendem ser seu dever cívico, deontológico e humano adiar a greve dos médicos marcada para esta semana, dia 18 de Outubro, para a Região Centro.
Aproveitam para manifestar a sua activa solidariedade com as famílias atingidas e os sentidos pêsames.
Lisboa, 16 de Outubro de 2017
A Federação Nacional dos Médicos
O Sindicato Independente dos Médicos

Os médicos abrangidos pelo Pré-Aviso, paralisarão a sua atividade profissional entre as 0 horas e as 24horas do dia 25 de Outubro de 2017.
aviso previo greve 25 10 smzs 1

Documentos assinados pelos sindicatos médicos e o Governo Regional da Madeira no âmbito do acordo negocial concretizado a 29/9/2017 – Normas particulares sobre organização e disciplina de trabalho para a carreira médica.
 
 

 

O Sindicato Independente dos Médicos-SIM e o Sindicato Médicos da Zona Sul (FNAM) assinaram hoje um importante acordo, desta vez com o Governo Regional da Madeira e o SESARAM.
Deste modo consolidamos a contratação coletiva, instrumento essencial para o fortalecimento da democracia e o robustecimento da Carreira Médica.


Depois de dois anos em que os sindicatos médicos solicitaram múltiplas reuniões com o Ministério da Justiça para a abertura de um processo negocial em torno da organização do trabalho dos médicos de Medicina Legal, iria hoje realizar-se, finalmente, a referida reunião. Numa atitude sem precedentes em processos reivindicativos desta natureza, o Ministério da Justiça decidiu ontem anular a reunião, avisando somente uma das organizações sindicais, o que determinou que a delegação da FNAM só tenha tomado conhecimento desta situação na recepção do referido ministério.
LER COMUNICADO CONJUNTO FNAM/SIM

 
Há mais de um ano e meio que os sindicatos médicos têm desenvolvido empenhados esforços para negociar com o Ministério da Saúde e com o Governo.
 
Nesta negociação, os sindicatos médicos colocaram, entre diversas outras, três matérias elementares que constituem uma mera reposição de enquadramentos laborais anteriores à presença da Troika no nosso país e que mesmo assim têm sido peremptoriamente negados pela delegação governamental:
 
Num vasto leque de reivindicações que, repetimos, têm como denominador comum a qualidade do Serviço Nacional de Saúde através da valorização da Carreira Médica, os sindicatos médicos aceitaram calendarizar a sua discussão e negociação entre o passado mês de Março e o final deste mês de Setembro.
 
Em Maio passado os sindicatos médicos foram confrontados com uma ruptura negocial por parte da delegação governamental em torno das seguintes matérias:
 
1º Redução do limite anual de trabalho suplementar obrigatório de 200 para 150 horas;
 
2º Redução do período normal de trabalho em serviço de urgência de 18 para 12 horas semanais;
 
3º Redução das Listas de utentes dos Médicos de Família de 1900 para 1550 utentes;
 
A 10 e 11 de Maio, os médicos foram obrigados a realizar uma greve nacional.

Greve dos  Médicos -  RTP 2
Os médicos vão fazer greve nos dias 11, 18 e 25 de outubro no norte, centro e sul. No dia 8 de novembro fazem mais um dia de greve nacional.
Declarações de Mário Jorge Neves, Federação Nacional dos Médicos; Manuel Delgado, Sec. de Estado da Saúde.
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Greve dos médicos - SIC Notícias
Não houve acordo com o Ministério da Saúde e os médicos avançam para a greve. Greves regionais que começam a 11 de Outubro na região Norte, na região Centro é a 18 de Outubro e na região Sul a 25 de Outubro.
Declarações de Jorge Roque da Cunha, Sindicato Independente dos Médicos, Mário Jorge, Federação Nacional dos Médicos.
Greve dos médicos anunciada
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Greve dos médicos - RTP 3 
Os médicos vão fazer greve marcaram protestos para os dias 11, 18 e 25 de outubro no norte, centro e sul. No dia 8 de novembro fazem mais um dia de greve nacional.
Declarações de Jorge Roque da Cunha, Sind. Independente dos Médicos; Mário Jorge Neves, Federação Nacional Médicos.
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TVI 24{videobox}http://www.smzs.pt//images/2017/09/71364077.mp4{/videobox} Os médicos admitem fazer greve na segunda semana de Outubro. O anúncio foi feito pelo presidente da Federação Nacional dos Médicos. Mário Jorge Neves explica que existe uma predisposição e uma indignação muito forte por parte dos médicos, para enveredarem por novas formas de luta.

 

[audio src="http://www.smzs.pt/images/2017/09/71364597.mp3"]TSF - Notícias

Os médicos admitem fazer uma greve geral com uma concentração em Lisboa no final de Outubro, o cenário foi discutido numa reunião geral ontem à noite em Lisboa. Os clínicos mantêm o prazo de negociações com o Governo até ao final deste mês, mas avisam que se não houver novidades, avançam mesmo para a greve diz o presidente da FNAM Mário Jorge Neves.

Comunicado do Sindicato dos Médicos da Zona Sul

A situação da Ortopedia do Centro Hospitalar Lisboa Central é preocupante e exige uma urgente intervenção!

Por razões de segurança para os cidadãos e de qualidade na prestação dos cuidados médicos na especialidade de ortopedia, a Ordem dos Médicos, entidade pública a quem estão atribuídas competências legais nestas matérias, tomou a deliberação em 8/7/2016 de definir os requisitos elementares quanto à constituição das equipas de urgência desta especialidade médica.

Nesse sentido, deliberou que as equipas deveriam ter escalados em cada 24 horas 4 médicos ortopedistas.

Ora, o que está a acontecer, desde há vários meses, nesta unidade hospitalar que dispõe da sua urgência no Hospital de S. José, é que são escalados 2 ou 3 médicos para o mesmo período de 24 horas.

Na próxima terça-feira, dia 19 de Setembro, às 21:00 horas, irá ocorrer uma Reunião Geral de Médicos, no Auditório da Secção Regional Sul da OM.
Contamos com a sua presença!
A Direção do SMZS

Realizou-se ontem uma reunião entre as duas organizações médicas, SIM e FNAM, e uma delegação do BE constituída  pela sua coordenadora nacional Catarina Martins e pelo deputado Moisés Ferreira.
Esta reunião permitiu, à semelhança das anteriores, que as duas organizações sindicais médicas transmitissem a avaliação que fazem da situação actual com que se defronta este sector profissional, bem como as perspectivas de evolução conflitual que começam a tornar-se irreversíveis.
A coordenadora nacional do BE transmitiu a posição de que o BE vai defender o reforço do OE para a Saúde que reponha os níveis de investimento em relação à percentagem do PIB, que acompanham e apoiam as reivindicações gerais das organizações médicas, nomeadamente as que assentam na perspectiva da defesa e do reforço do papel insubstituível do SNS, e que consideram indispensável repor gradualmente as listas de utentes dos médicos de família em 1550, de modo a assegurar a efectiva prestação dos cuidados de saúde às famílias e não a mera inscrição na lista.
Foi ainda sublinhado pela coordenadora nacional do BE que o acordo assinado para a viabilização parlamentar do actual Governo estabelece o integral descongelamentos das Carreiras e dos seus níveis salariais até ao final desta legislatura.
 
Lisboa, 8/9/2017
Comissão Executiva da FNAM  |  Secretariado Nacional do SIM

 
Realizou-se hoje uma reunião entre as duas organizações médicas, SIM e FNAM, e uma delegação da UGT constituída pelo seu secretário-geral, Carlos Silva e os seus secretários-gerais adjuntos Dina Carvalho e Sérgio Monte.
Esta reunião permitiu, à semelhança das anteriores, que as duas organizações sindicais médicas transmitissem a avaliação que fazem da situação actual com que se defronta este sector profissional, bem como as perspectivas de evolução conflitual que começam a tornar-se irreversíveis.
A delegação da UGT referiu com particular enfâse a sua defesa da Contratação Colectiva e a sua exigência de que não existam quaisquer bloqueios ao seu legal desenvolvimento, como está a acontecer com os médicos.
Sublinhou também que se identifica com as legítimas reivindicações dos sindicatos médicos, assinalando uma coincidência de perspectivas com os sindicatos médicos quanto à defesa empenhada do Serviço Nacional de Saúde, da contínua melhoria das qualificações profissionais e da alteração substancial das condições de trabalho que tornem os serviços públicos de saúde atractivos para os vários sectores profissionais.
As delegações sindicais presentes concordaram na necessidade em desenvolver no futuro contactos regulares que permitam assegurar uma intervenção activa, designadamente em torno do processo de descongelamento das carreiras profissionais e das suas grelhas salariais.
 
Lisboa, 4/9/2017
 
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

 
Reunião realizada hoje entre as duas organizações sindicais médicas, SIM e FNAM, com uma delegação do PCP
Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação do PCP, constituída pelo seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, Jorge Pires, dirigente responsável pelas questões da Saúde e a deputada Paula Santos.
As organizações sindicais médicas transmitiram a sua avaliação da actual situação do processo negocial com o Governo e das questões reivindicativas mais relevantes, sublinhando a sua perspectiva de que a evolução deste contencioso irá culminar, certamente, numa agudização conflitual profunda e numa nova grande greve nacional dos médicos.
Aproveitaram para deixar devidamente clarificado que as reivindicações dos médicos visam a natural defesa dos seus interesses profissionais, mas que na sua generalidade reforçam a qualidade da prestação dos cuidados de saúde e permitem solucionar problemas estruturais decorrentes da incapacidade e inércia ministerial.
O secretário-geral do PCP transmitiu a posição partidária de uma grande compreensão com as reivindicações dos médicos, considerando-as de grande legitimidade e pertinência, e sublinhou a elevada valorização que fazem de verificarem existir um decisivo denominador comum com a luta dos médicos que consiste na defesa e urgente redinamização do SNS.
Foi também objecto de uma clara coincidência de pontos de vista a apreciação de que sem recursos humanos altamente qualificados e com adequadas condições de trabalho para o exercício das suas profissões não é possível garantir um serviço público de tão elevada importância na sociedade como é a Saúde.
Referiu ainda que o PCP estaria sempre disponível para proceder à troca de pontos de vista com as organizações sindicais médicas, tendo sempre no horizonte a contínua melhoria das condições de prestação dos cuidados de saúde aos cidadãos portugueses.
 
Lisboa, 31/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação da CGTP constituída pelo seu secretário-geral Arménio Carlos e pelo membro da comissão executiva responsável pelas políticas sociais José Augusto Oliveira.
O SIM e a FNAM transmitiram o ponto da situação actual do processo negocial com o Governo, sublinhando que as medidas reivindicativas essenciais que têm sido rejeitadas pelo Governo referem-se simplesmente à exigência de reposição de disposições laborais existentes antes da estadia da Troika no nosso país.
Abordaram ainda as perspectivas que se colocam quanto à agudização previsível do contencioso negocial face ao reiterado comportamento do Governo em boicotar qualquer processo negocial.
Da parte da CGTP foram transmitidas as suas preocupações quanto à necessidade de reforçar as políticas sociais, de valorizar a Contratação Colectiva e de salvaguardar o SNS na plenitude como direito constitucional inalienável.
Foi ainda referido que a CGTP está solidária com a luta dos médicos e com as suas reivindicações, tendo bem presente que as múltiplas lutas dos médicos ao longo do tempo sempre se confundiram com a empenhada defesa do SNS e da qualidade do exercício da profissão de que os cidadãos em geral são beneficiários.
No final, foram ainda analisadas diversas questões relativas ao descongelamento das carreiras e das grelhas salariais, tendo ficado perspectivada uma articulação futura de posições nesta importante e delicada matéria sócio-profissional, com a natural salvaguarda da autonomia de decisão de cada uma das organizações sindicais.
 
Lisboa, 30/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

SIM e FNAM apelam às Câmaras Municipais que sensibilizem ministério a contratar Médicos de Família

Exmº. Senhor Presidente
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), vêm pela presente solicitar o apoio de V. Exª. no sentido de sensibilizar o Ministério da Saúde para contratar os cerca de 300 médicos de família que em Abril obtiveram a especialidade e que ainda não foram contratados, impedindo assim que centenas de milhares de cidadãos passem a ter Médico de Família.
© FNAM - Federação Nacional dos Médicos