Interpretação da cláusula relativa ao trabalho noturno, na parte em que consagra um descanso compensatório, aplicável às situações em que tenha sido realizado trabalho nocturno e não tenha decorrido um intervalo mínimo de descanso de 24 horas.
Reunião das duas organizações sindicais médicas com o Ministério da Saúde, a 8/3/2016
Realizou-se uma reunião entre o Secretário de Estado Adjunto do MS , o Secretário de Estado da Saúde, a presidente da ACSS, e outros elementos dos gabinetes ministeriais com uma delegação sindical conjunta.
Em termos objectivos importa transmitir as seguintes informações:
Reunião, hoje, dos Sindicatos Médicos com o Secretário de Estado Adjunto, Secretário de Estado da Saúde e a Presidente da ACSS:
Hoje realizou-se mais uma reunião entre os Sindicatos Médicos e os referidos titulares do Ministério da Saúde.
Independentemente de uma informação mais circunstanciada sobre as várias matérias discutidas, importa informar desde já que foi concretizado um acordo com vista à integral aplicação do descanso compensatório em todo o país, com prejuízo do cumprimento do horário semanal, e que determinará uma alteração pontual dos ACT para consagrar este direito legal, deixando de estar sujeito às interpretações arbitrárias de cada administração.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul/FNAM face à enorme gravidade da situação que se vive neste centro hospitalar considera imperioso fazer as seguintes denúncias
atentos ao novo ciclo político que agora se inicia, estaremos empenhados em procurar a dignificação da profissão médica e a redinamização das Carreiras Médicas como pedra basilar da garantia da qualidade da prestação de cuidados aos cidadãos
Alteração ao Acordo coletivo da carreira especial médica, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 198, de 13 de outubro de 2009, sob o n.º 2/2009, alterado pelo Aviso n.º 17239/2012, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 250, de 27 de dezembro de 2012 e sua republicação.
esclarece os termos em que se opera a efetivação dos correspondentes efeitos remuneratórios, no que respeita à transição para a categoria de assistente graduado
Desde 2011 registou-se um desinvestimento progressivo nos serviços públicos de Saúde, ao mesmo tempo que se apoia cada vez mais o crescimento dos setores privado e social, denunciou ontem a Federação Nacional dos Médicos, numa conferência de imprensa onde fez num balanço de quatro anos de negociações com governo.
A diversidade dos títulos dos órgãos de comunicação que fizeram a cobertura da conferência de imprensa constituem um verdadeiro libelo acusatório contra o governo na área da Saúde. Alguns exemplos, entre dezenas de títulos:
FNAM acusa ministro da Saúde de ter desinvestido no SNS
RTP Informação - Notícias | 12-08-2015
Médicos fazem balanço: mais novos emigram como nunca, mais velhos abandonam o SNS para trabalharem no privado
Expresso Online | 12-08-2015
ADSE está a ser usada para viabilizar negócio de grupos privados, diz FNAM
Diário Digital Online | 12-08-2015
FNAM acusa Governo de falhar objectivo de dar um médico de família a cada português
Porto Canal | 13-08-2015 11:03
Médicos fogem para o privado e estrangeiro
Jornal de Notícias Online | 13-08-2015
Mais de 3000 médicos saíram do Serviço Nacional de Saúde desde 2011
Público | 13-08-2015
A FNAM decidiu realizar esta conferência de imprensa na sequência do encerramento do processo negocial relativo à contratação colectiva com o Ministério da Saúde.
Acta Final de Negociação assinada em 28 de Julho de 2015, entre o Ministério da Saúde e as estruturas sindicais médicas (FNAM e SIM). Contém como anexo, e dela fazendo parte integrante, uma "Declaração da Federação Nacional dos Médicos sobre a ata final de negociação" que reflecte as posições da FNAM relativas a cada um dos 17 pontos fixados em agenda bem como a outros 9 que entretanto foram acrescentados no decorrer das reuniões.
Desta forma fica claramente explicitada a posição da FNAM face a cada um dos pontos discutidos bem como aqueles que, embora agendados pelo ministério no início do processo, não chegaram sequer a ser discutidos ou, pura e simplesmente foram unilateralmente interrompidos
Apesar de esta conduta de alguns dos nomeados políticos da clientela partidária não constituir propriamente uma surpresa, a boçalidade política e o degradante nível provocatório não podem deixar de suscitar o nosso mais veemente repúdio.
A Federação Nacional dos Médicos e os seus três sindicatos (Sindicato dos Médicos do Norte, Sindicato dos Médicos da Zona Centro e Sindicato dos Médicos da Zona Sul) tomaram conhecimento, com grande consternação, do falecimento do nosso estimado colega e amigo Dr. António Galhordas.
O descanso do trabalhador médico não é uma benesse, mas uma obrigação de segurança tanto para os médicos como para os seus doentes. É um direito inalienável e insubstituível.