Comunicados

Transmissão do primeiro Fórum FNAM

O economista Eugénio Rosa e a historiadora Raquel Varela foram os convidados do primeiro de cinco Fóruns que a FNAM está a organizar ao longo de 2024, sob o mote: “Evolução em 50 anos de Liberdade e qual o Futuro?”. 

Realizou-se dia 1 de junho, em Lisboa, o primeiro Fórum da FNAM, sobre “Grelhas Salariais – As Condições de Trabalho Médico”.

A sessão foi aberta pela Presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, que apresentou os convidados e resumiu as intenções da iniciativa, dando conta que os Fóruns serão momentos de análise de temas que mais tocam a profissão, abertos a todos os interessados.

Segundo Eugénio Rosa, economista e especialista na área da Saúde, a perda do poder de compra dos médicos, na última década, ainda é de 16,2%, apesar do aumento médio de 239 euros ilíquidos aplicados aos médicos em 2024.

Estudo do Eugénio Rosa disponível aqui.

A historiadora Raquel Varela fez a retrospectiva do que foi a construção do Serviço Nacional de Saúde após o 25 de Abril, e a sua evolução desde o Serviço Médico à Periferia até aos dias de hoje, onde, segundo opinião da historiadora, depois da empresarialização das unidades hospitalares, caminhamos para a privatização e negócio da saúde. 

Poderá revisitar o Fórum na íntegra no Youtube da FNAM

O segundo Fórum será dedicado à análise das Unidades Locais de Saúde, no próximo dia 29 de junho, em Coimbra. 

Guarde na Agenda os próximos Fóruns da FNAM: 

29 de JUNHO | COIMBRA | Unidades Locais de Saúde

21 de SETEMBRO | PORTO | Assédio Laboral

16 de NOVEMBRO | LISBOA | O Papel das Mulheres na Luta Sindical

07 de DEZEMBRO | COIMBRA | Carreira e Internato Médico

Tour da FNAM na ULS do Algarve

O Tour da FNAM 24' continua, desta feita na ULS do Algarve, para uma reunião no Auditório do Hospital de Faro, na quinta-feira, 6 de junho, pelas 11h00, para reunir com os médicos da Unidade Local de Saúde do Algarve.

A reunião é aberta a todos os médicos e, num primeiro momento, irá abordar questões específicas dos médicos internos, seguindo-se uma sessão de esclarecimento sobre o regime de dedicação plena e outros assuntos que os colegas queiram ver abordados. Na reunião estarão presentes dirigntes e um advogado do serviço jurídico do SMZS.

A reunião é aberta a todos, sejam ou não sindicalizados. Os médicos dispõem, durante o horário de trabalho, de um período de até 15 horas/ano, que contam como tempo de serviço efetivo, para participarem no seu local de trabalho em reuniões convocadas pelo sindicato [art. 341.º/1, b), da LGTFP, e do art. 461.º/1, b), do Código do Trabalho].

PES um péssimo plano para a Saúde

Primeiro o SNS, primeiro o SNS, primeiro o SNS.

O Governo comprometeu-se a desenvolver, em 60 dias, um Plano de Emergência para a Saúde (PES) para salvar o SNS da crise anunciada, para o verão e para todos os dias do ano. O Ministério da Saúde de Ana Paula Martins parece ter escolhido o caminho trilhado pelo seu antecessor, com políticas baseadas em medidas ineficazes e desestruturantes para o SNS e para os médicos, que implicam agravamento das condições de trabalho, sem vislumbre de soluções estruturais para o SNS.

O Governo aplica a mesma receita que o anterior executivo, baseado em incentivos para a recuperação das listas de espera de cirurgia oncológica, atendimento de doentes urgentes, para a medicina geral e familiar, materno infantil e mental.

Optaram por medidas temporárias, vazias em soluções baseadas em incentivos incertos e insuficientes, que implicam o agravamento da deterioração das condições de trabalho, que vão intensificar desigualdades e acentuar a desestruturação das equipas.

Além disso, o Governo convida os médicos do SNS a mais trabalho extraordinário e à precariedade, estimulando a prestação de serviço e trabalho a  recibos verdes.

O ⁠⁠investimento no SNS e nos seus recursos humanos tem de incluir o pagamento de salários justos a todos os médicos e a criação de condições de trabalho atrativas. ⁠Caso contrário, a fuga de médicos especialistas dos quadros do SNS para o privado e para o estrangeiro vai continuar, deixando o SNS depauperado dos médicos que formou.

A ⁠⁠FNAM, ao invés de compactuar com o programa eleitoral do Governo, exige respostas estruturais para um SNS em primeiro lugar, público, acessível e de qualidade para toda a população. É emergente uma negociação que inclua soluções para a valorização da profissão médica.

Etapa online na ULS São José

Tour da FNAM 2024 continua, desta feita com uma reunião online com os médicos da Unidade Local de Saúde de São José (Lisboa Central) para debater e dar apoio sobre o Centro de Responsabilidade Integrado com equipas dedicadas ao Serviço de Urgência (CRI-SU).

A reunião é aberta a todos os médicos, conta com a participação de dirigentes e de um advogado do SMZS, e realiza-se na terça-feira, 28 de maio, pelas 20h30, podendo ser acedida através da plataforma ZOOM.

Divulga e participa! 

FNAM não assina protocolo negocial

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) esteve na segunda reunião com o Ministério da Saúde (MS) liderado por Ana Paula Martins. Não foi possível a assinatura do protocolo negocial por este não incorporar as soluções apresentadas pela FNAM para atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O MS incluiu como temas na proposta de protocolo negocial a avaliação dos médicos (SIADAP) e a formação no âmbito do internato médico. A FNAM exige a inclusão da revisão da grelha salarial de forma transversal para todos os médicos - sejam médicos em contratos de função pública, sejam CIT pré ou pós 2013 - reposição da jornada semanal de trabalho para 35 horas e a revisão da legislação publicada pelo anterior executivo relativa à Dedicação Plena, Unidades de Saúde Familiares (USF), Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) e Unidades Locais de Saúde (ULS).

O MS mostrou abertura para rever a inclusão destas matérias. Estaremos de volta no dia 25 de junho, às 15h, para avaliarmos se o Governo tem vontade política para agir em conformidade. Apenas será possível assinar um protocolo negocial  que incorpore soluções que valorizem a carreira e atrair médicos para o SNS, e por isso mesmo a FNAM reafirmou a pertinência das suas soluções.

O caminho não se resolve estruturalmente com planos de emergência para um verão ou um inverno em concreto, sendo crucial um plano estratégico para salvaguardar um SNS público, universal e acessível a toda a população.

Etapa do Tour da FNAM no Santa Maria

O Tour da FNAM 24' vai estar no Hospital Santa Maria, em Lisboa, com uma reunião no Anfiteatro Prof. Augusto Celestino da Costa (piso 3, elevadores 6 ou 7), na terça-feira, 21 de maio, pelas 11h30, para reunir com os médicos da Unidade Local de Saúde de Santa Maria e eleger dois delegados sindicais.

A reunião é aberta a todos os médicos e, num primeiro momento, irá abordar questões específicas dos médicos internos, seguindo-se uma sessão de esclarecimento sobre o regime de dedicação plena e outros assuntos que os colegas queiram ver abordados. Na reunião estarão presentes dirigentes do SMZS, além de membros da Comissão de Internos do SMZS e uma advogada do serviço jurídico.

Simultaneamente, vai realizar-se a eleição de dois delegados sindicais, Catarina Bekerman, assistente de medicina interna, e Gustavo Jesus, assistente de medicina intensiva, no Anfiteatro Prof. Augusto Celestino da Costa, entre as 11h30 e as 14h00.

A reunião é aberta a todos, sejam ou não sindicalizados. Os médicos dispõem, durante o horário de trabalho, de um período de até 15 horas/ano, que contam como tempo de serviço efetivo, para participarem no seu local de trabalho em reuniões convocadas pelo sindicato [art. 341.º/1, b), da LGTFP, e do art. 461.º/1, b), do Código do Trabalho].

Novas USF

A abolição das quotas para a formação de novas Unidades de Saúde Familiar (USF) em 2024, integrada no objetivo de plena cobertura de toda a população com Médico de Família (MF), tem de ser acompanhada de medidas que garantam o desenvolvimento das novas Unidades. Assim, é crucial que as Equipas Nacionais de Acompanhamento (ENA) definidas no DL 103/2023, iniciem imediatamente as suas funções, garantindo a coesão e motivação dos profissionais, ajudando as equipas a superar as dificuldades da implementação das USF na sua realidade local.

Segundo decisão da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) as unidades que iniciaram a sua atividade no modelo USF a 1 de janeiro de 2024, no seguimento da abolição de quotas, não irão beneficiar do pagamento do suplemento de alargamento da lista de utentes, tal como acontece nas USF anteriores a 2024. Estas USF, constituídas previamente a 2024, beneficiam deste suplemento de alargamento de lista nas situações em que as listas de utentes atinjam as 1917 UP ou, em alternativa, 1550 utentes, ao contrário do decidido para as novas USF, que apenas serão beneficiadas se ambos os critérios se verificarem.

Esta decisão da ACSS viola a metodologia dos cálculos remuneratórios em vigor há 16 anos, provocando desigualdades na valorização da carga de trabalho entre os MF.

Adicionalmente, a FNAM defende a revisão imediata do DL 103/2023, para garantir que todas as USF, independentemente da data de início de atividade, beneficiem de igual modo do suplemento da lista de utentes.

A FNAM  exige ainda a revogação imediata do Índice de Desempenho da Equipa (IDE) e o Índice de Complexidade do Utente (ICU), métricas que apresentam fragilidades éticas, deontológicas e científicas. A introdução de novas métricas deve trazer benefícios para a população e serem baseadas em evidência com validação robusta. Dado que nem o ICU nem o IDE cumprem estes requisitos, a FNAM defende a manutenção dos critérios anteriores para efeitos de remuneração até que sejam validados em sede de concertação social.

sobre o aumento de 40% a prestadores de serviços

O Governo deixou saber, através da Comunicação Social, que autorizou aumentos de 40% no pagamento a médicos prestadores de serviços. Este aumento acentua o desequilíbrio que já existe entre os vencimentos dos médicos do SNS e prestadores de serviços, e vai desincentivar a fixação de médicos no SNS e contribuir para a saída de profissionais de um regime para o outro, com prejuízo dos serviços de saúde públicos e capacidade de resposta à população.

Ainda não é público o plano de verão, menos ainda o do inverno, mas por esta decisão podemos perceber que a lógica do novo Governo - que deveria passar por soluções estratégicas e de futuro para fixar médicos no SNS - passa por dar continuidade a uma política de remendos, que, procurando dar resposta a problemas no imediato, apenas contribuem para acentuar os problemas estruturais do SNS.

O aumento do valor hora pago a prestadores de serviços conduz ao reforço da externalização dos serviços que o SNS devia estar capaz de assegurar, sendo que um aumento desta proporção é um convite explícito para que os médicos, mal pagos e sem condições de trabalho, troquem o seu lugar no SNS pela prestação de serviços. Esta política tem provas dadas no terreno médico: equipas desfeitas e desestruturadas; desequilíbrio entre profissionais que, pelo mesmo trabalho, recebem valores muito diferentes; falta de capacidade e previsibilidade na construção das escalas, que, apesar do aumento dos custos, manterá o SNS com falta de médicos.

Não deixamos de assinalar uma gritante contradição. Não obstante a argumentação de que não há condições para reforçar e valorizar os profissionais do SNS, é anunciado este aumento de 40% do valor hora no pagamento a prestadores de serviços. Ora, se há capacidade financeira, a aposta deve passar pelas propostas que a FNAM já deixou à nova Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, com uma aposta séria em fixar médicos, em pleno, no SNS. Todas as vias alternativas são atalhos, que não só não resolvem o problema no imediato como o vão agravar no futuro.

FNAM exige aplicação imediata do Acelerador de Carreiras aos médicos

As Unidades Locais de Saúde (ULS) e os Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) não estão a aplicar a aceleração do desenvolvimento das carreiras aos médicos, com o consequente prejuízo remuneratório.

A aceleração do desenvolvimento das carreiras devia estar a ser aplicada aos médicos desde o dia 1 de janeiro de 2024, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 75/2023, de 29 de agosto. Na generalidade, as ULS e os IPO não só não a estão a aplicar aos médicos, com o consequente prejuízo remuneratório, como alguns não se comprometem a retificar o problema antes do verão.

Os médicos que reúnam condições para o efeito devem entregar as minutas de requerimento nas respetivas unidades de saúde para solicitar a modificação da posição remuneratória, em virtude da acumulação dos 6 pontos necessários para a transição à posição subsequente dentro da categoria profissional, desde que o médico tenha mais de 18 anos de exercício na carreira médica e, cumulativamente, tenha sido abrangido pelos períodos entre 30 de agosto de 2005 a 31 de dezembro de 2007 e 1 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2017.

Para tentar resolver a questão, a FNAM já solicitou, junto da Ministra da Saúde (MS), Ana Paula Martins, e do Presidente do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Victor Herdeiro, a  aplicação da Lei, no escrupuloso cumprimento dos direitos dos médicos. A FNAM alerta que levará a cabo todos os expedientes jurídicos para que a Lei seja cumprida e a normalidade seja reposta, com atribuição de retroativos desde janeiro de 2024.

Na mesma missiva à MS e ao Presidente da ACSS, assinalámos que continuamos a aguardar respostas da ACSS relativamente à revisão do regime e regulamento do Internato Médico, à agilização de procedimentos concursais, à revisão do sistema de avaliação no sentido da sua simplificação e implementação, assim como dados solicitados sobre a situação de médicos com contrato individual de trabalho celebrado previamente a 2013. 

Em qualquer uma das questões, a celeridade e a competência serão fundamentais para a boa resolução que, estamos certos, é vontade comum de todos os intervenientes. 

Minuta disponível também aqui.

Fóruns FNAM

A FNAM vai organizar cinco Fóruns, a decorrer ao longo de 2024, sob o mote: “Evolução em 50 anos de Liberdade e qual o Futuro?”.

 

01 de JUNHO | LISBOA | “Grelhas Salariais – As Condições de Trabalho Médico”

29 de JUNHO | COIMBRA | Unidades Locais de Saúde

21 de SETEMBRO | PORTO | Assédio Laboral

16 de NOVEMBRO | LISBOA | O Papel das Mulheres na Luta Sindical

07 de DEZEMBRO | COIMBRA | Carreira e Internato Médico

Os Fóruns serão momentos de análise dos temas que mais tocam a profissão, abertos a todos os interessados. 

Os Fóruns são transmitidos online, e podem ser revistos no Youtube da FNAM.

Delegação portuguesa na Assembleia

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) integrou a delegação portuguesa que esteve em Berlim, na 5ª Assembleia Geral conjunta da Federação Europeia de Médicos (FEMS) e da Associação Europeia de Médicos Hospitalares (AEMH), para debater as dificuldades que a profissão médica enfrenta a nível europeu.

A reunião, que teve lugar nos dias 10 e 11 de maio, em Berlim, teve a participação da delegação portuguesa, constituída por representantes da FNAM, Sindicato Independente dos Médicos e Ordem dos Médicos, e contou com mais duas dezenas de delegações que fizeram o ponto de situação em que os médicos se encontram nos países europeus.

Como anfitriões, na sessão inaugural, foi abordado o status quo dos médicos hospitalares seniores alemães e as dificuldades do sistema de saúde de alemão devido a subfinanciamento. Seguiu-se a apresentação dos relatórios das várias organizações médicas europeias presentes.

Para além da assembleia geral da FEMS, foram apresentados os resultados preliminares dos questionários que vão figurar no Livro Branco FEMS sobre as desigualdades salariais, na carreira médica, na satisfação com o trabalho médico, na idade de reforma, nas questões de género e no financiamento da saúde nos vários países europeus. Ficou evidente que Portugal é dos países com salários mais baixos, idade de reforma mais avançada e menor satisfação com a profissão.

Por fim foi apresentado um estudo italiano que conclui que a penosidade da profissão médica implica a perda de esperança média de vida de 2 anos e meio para as mulheres e de 6 meses para os homens. Abordou-se ainda o burnout médico, as suas causas e medidas de prevenção.

O relatório português e dos demais países presentes podem ser lidos aqui.

O problema da falta de médicos é transversal a quase todos os países e deve-se à sobrecarga de trabalho, dificuldades em conciliar a vida profissional e pessoal, salários insuficientes em alguns países, sobretudo no sul da Europa, e levam à fuga de médicos para o setor privado e emigração, para países com melhores condições de trabalho.

Da situação portuguesa ficou patente a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), as dificuldades com a nova organização do SNS em Unidades Locais de Saúde e o potencial impacto da alteração dos Estatutos da Ordem dos Médicos na prática clínica.

Neste contexto, os sindicatos médicos e a Ordem dos Médicos continuam a exigir mudanças concretas nas políticas de saúde, a valorização e dignificação da profissão médica, bem como a defesa do SNS.

Ficou ainda decidido que a delegação portuguesa tem em mãos a responsabilidade de organizar a reunião da FEMS na primavera de 2025, a realizar na cidade do Porto.

ENGLISH VERSION 

5th joint General Assembly of AEMH-FEMS

The National Federation of Doctors (FNAM) integrated the Portuguese delegation in Berlin, for the 5th joint General Assembly of the European Federation of Doctors (FEMS) and European Association of Hospital Doctors (AEMH), to discuss the challenges that medical profession faces across Europe.

The assembly was held in Berlin on May 10th and 11th. The Portuguese delegation had representatives from FNAM, Independent Union of Doctors and Medical Association, together with two dozen European delegations.

Host keynote speeches highlighted the status quo of senior hospital physicians in Germany and the impact of  underfunding in the German health care system. Subsequent reports from other European medical organizations followed, providing a comprehensive overview of regional challenges.

After the general assembly, preliminary results from surveys that will feature FEMS's forthcoming White Book were presented. There are big disparities in salaries, career progression, job satisfaction, retirement age, gender issues, and health funding across different European nations. Notably, data indicated that Portugal ranks among the countries with lower salaries, older retirement ages, and less satisfaction within the medical profession.

An Italian study revealed that the medical profession reduces life expectancy up to 2.5 years for women and 6 months for men. Medical burnout was also discussed, its causes and preventative measures.

The Portuguese and other countries' reports present can be read here.

European medical doctors unions and associations discussed common problems such as the shortage of doctors due excessive workload, difficulty in balancing professional and personal life, and low salaries, especially in Southern European countries, leading to medical doctors escape to private sector and emigration.

In Portugal, it was pointed out the shortfall of medical doctors within the National Health Service (NHS), the new NHS organizational model in Local Health Units, and possible impact of  amendments to the Medical Association statutes in clinical practice.

Portuguese medical unions and the Medical Association will keep on fighting for doctors better working conditions and NHS defense.

Finally, it was determined that next spring FEMS meeting, in 2025, will be held in Porto and hosted by the Portuguese delegation.

Tour da FNAM na ULS Loures-Odivelas

O Tour da FNAM 24 vai estar no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, na segunda-feira, 13 de maio, pelas 11h00, para reunir com os médicos da ULS de Loures-Odivelas. A reunião decorrerá no Auditório do Piso 0, é aberta a todos os médicos e, num primeiro momento, irá abordar questões específicas dos médicos internos, seguindo-se uma sessão de esclarecimento sobre o regime de dedicação plena e outros assuntos que os colegas queiram ver abordados.

Na reunião estarão presentes dirigntes e um advogado do serviço jurídico do SMZS. A reunião é aberta a todos, sejam ou não sindicalizadosOs médicos dispõem, durante o horário de trabalho, de um período de até 15 horas/ano, que contam como tempo de serviço efetivo, para participarem no seu local de trabalho em reuniões convocadas pelo sindicato [art. 341.º/1, b), da LGTFP, e do art. 461.º/1, b), do Código do Trabalho].

Divulga e Partipa!

 

Tour da FNAM no IPO de Coimbra

A 28ª etapa do Tour da FNAM 24 vai ser no IPO de Coimbra, no dia 20 de maio, às 11h30, na Sala de Formação 2, Piso 0 - Edifício do Ambulatório.

A reunião contará com a presença de dirigentes e dos advogados do SMZC/FNAM e em cima da mesa estarão os esclarecimentos sobre a Dedicação Plena para médicos Hospitalares, bem como os Direitos dos Médicos Internos.

Divulga e Participa!

Etapa da FNAM em Barcelos Esposende

 

A 27ª etapa do Tour da FNAM 24' vai ser na ULS de Barcelos / Esposende, no dia 17 de maio, às 10h00, no Hospital Santa Maria Maior. A reunião será direcionada para os médicos de todas as áreas profissionais, hospitalares e dos cuidados de saúde primários e terá lugar na Sala de Formação das Instalações da Administração.

A reunião contará com a presença de dirigentes e dos advogados do SMN/FNAM e em cima da mesa estarão os esclarecimentos sobre a Dedicação Plena para médicos Hospitalares, MGF e de Saúde Pública, bem como os Direitos dos Médicos Internos. 

Divulga e Participa! 

Etapa na ULS de Santo Antonio

A 26ª etapa do Tour da FNAM 24' vai ser na ULS de Santo António, no dia 16 de maio, com duas reuniões agendadas.

A primeira será no Auditório do Hospital de Magalhães Lemos, às 09h00. Da parte da tarde, às 14h30, será no Auditório Dr. Alexandre Moreira, no Hospital de Santo António. 

As reuniões serão direcionadas para os médicos de todas as áreas profissionais, hospitalares e dos cuidados de saúde primários. A reunião contará com a presença de dirigentes e dos advogados do SMN/FNAM e em cima da mesa estarão os esclarecimentos sobre a Dedicação Plena para médicos Hospitalares, MGF e de Saúde Pública, bem como os Direitos dos Médicos Internos. 

Divulga e Participa! 

Etapa na ULS do Nordeste

A 25ª etapa do Tour da FNAM 24' vai ser na ULS da região do Nordeste, no dia 14 de maio, às 14h30, na Unidade Hospitalar de Bragança. A reunião será direcionada para os médicos de todas as áreas profissionais, hospitalares e dos cuidados de saúde primários e terá lugar na Sala de Formação.

A reunião contará com a presença de dirigentes e dos advogados do SMN/FNAM e em cima da mesa estarão os esclarecimentos sobre a Dedicação Plena para médicos Hospitalares, MGF e de Saúde Pública, bem como os Direitos dos Médicos Internos. 

Divulga e Participa! 

A generalização do modelo de Unidades Locais de Saúde (ULS), e a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) estão a provocar falhas, erros e atrasos nos pagamentos aos Médicos de Família (MF) e restantes elementos das equipas de saúde familiar por todo o país. A Administração Central Sistema de Saúde (ACSS) e as Unidades Locais de Saúde (ULS) estão em situação de incumprimento do Decreto Lei das Unidades de Saúde Familiar (USF) após alterarem a metodologia de pagamento dos profissionais de saúde.

A abolição de quotas para a formação de novas USF modelo B, a nível nacional, em 2024, foi um passo essencial para proporcionar melhores cuidados de saúde e um MF a todos os residentes em Portugal.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) sempre alertou o anterior Governo de que a generalização das USF modelo B deveria ser feita de forma a garantir a qualidade dos cuidados de saúde prestados, nomeadamente no que diz respeito à acessibilidade e satisfação dos utentes e profissionais.

As várias alterações propostas pelo anterior Ministério da Saúde (MS) ao DL das USF (DL 298/2007) não tiveram a concordância da FNAM, o que já foi denunciado publicamente.

A FNAM foi agora surpreendida com o anúncio de uma medida do presidente da ACSS, que não só contraria as decisões do anterior MS, em sede da mesa negocial, como coloca em risco a generalização do modelo USF, com a qualidade e satisfação dos utentes e profissionais que eram apanágio deste modelo.

A medida em causa diz respeito à lista de utentes por MF e à sua ponderação por idades - que ficaria inalterada durante o ano de 2024 - bem como o pagamento do seu suplemento, medida esta que está a ser alterada pela ACSS.

A ponderação por idades permite calcular a carga de trabalho que uma determinada população irá produzir para a equipa de saúde que a assiste. Portanto, uma população constituída por mais utentes nos extremos da idade produz mais consultas, pois necessita de maior vigilância e cuidados.

A decisão veiculada pelos canais da ACSS, no dia 29 de abril de 2024, de que o processamento dos vencimentos apenas terá em conta o número de utentes em vez das Unidades Ponderadas, faz com que os médicos e restantes elementos da equipa das USF com populações mais envelhecidas e a necessitarem de mais cuidados, possam não receber o suplemento estabelecido e ao qual têm direito.

A alteração introduzida é grave e trará injustiças nos vencimentos dos MF deste país, com consequências imediatas na capacidade assistencial dos cuidados de saúde primários em Portugal.

A ponderação das listas de utentes por idade vigora desde que as primeiras USF iniciaram funções em 2006, encontrando-se plasmadas no DL 298/2007 e deverá manter-se inalterada, tal como acordado na mesa negocial, até que uma eventual nova ponderação seja validada ética e cientificamente.

Perante o exposto, a FNAM exige a retificação imediata das regras de atribuição do suplemento associado ao aumento da lista de utentes, nomeadamente a atribuição do suplemento aos MF com listas superiores a 1917 unidades ponderadas, enviando ofício ao MS, em defesa do SNS.

Solidariedade com os profissionais de saúde no Hospital Espírito Santo

Uma situação dramática, provocada por um incêndio que deflagrou no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, levou a que os médicos e os demais profissionais de saúde tivessem que assegurar manobras de emergência e evacuação dos doentes em segurança.

A Federação Nacional dos Médicos  (FNAM) presta desta forma toda a sua solidariedade, aos médicos e demais profissionais de saúde que deram resposta à evacuação e garantiram a segurança de todos os doentes afetados pelo incêndio que deflagrou nesta unidade de saúde.

Tour da FNAM em Vila Franca de Xira

O Tour da FNAM 24 vai estar na ULS do Estuário do Tejo, numa reunião com médicos de todas as áreas profissionais, hospitalares e dos cuidados de saúde primários. 

A reunião será no dia 6 de maio, às 15h00, no Hospital de Vila Franca de Xira - sala de formação nº3 - e contará com a presença de dirigentes e dos advogados do SMZS/FNAM e em cima da mesa estarão os esclarecimentos sobre a Dedicação Plena para médicos Hospitalares, MGF e de Saúde Pública, bem como os Direitos dos Médicos Internos. 

Divulga e Participa! 

© FNAM - Federação Nacional dos Médicos